Nasceu no Engenho Paul, em Canguaretama (RN), no dia 9 de dezembro de 1896, e faleceu no dia 10 de outubro de 1982, aos 86 anos, na capital potiguar, sendo sepultado no Cemitério do Alecrim. Filho de Pedro Regalado da Rocha Fagundes e Leonor Miquelina da Rocha Fagundes, foi diretor geral do departamento de educação do estado. Lecionou na Escola Normal de Natal, na Escola Doméstica e dirigiu a Escola Técnica de Açu, além de muitos outros estabelecimentos de ensino. Antônio Fagundes é primo legítimo, pelo lado paterno, dos irmãos Umberto Peregrino, cadeira 15 da ANRL, e Peregrino Júnior, que pertenceu à cadeira 9; de Miguel Seabra Fagundes, segundo sucessor da cadeira 11; do imortal Fagundes de Menezes, terceiro sucessor da cadeira 11; e do patrono da cadeira 29, Armando Seabra. Seu nome foi dado a uma escola municipal em Mossoró, na gestão do prefeito João Newton da Escócia (1977-1982); a uma rua no bairro Nossa Senhora da Apresentação; a uma rua no bairro de Lagoa Nova e a uma escola estadual, no bairro Potengi, em Natal (RN).
Antônio Fagundes foi o fundador e primeiro ocupante da
cadeira 14. Período na ANRL: de 1936 a 1982 (46 anos) Presidência de Henrique
Castriciano Eleição: 14/11/1936 Posse: 28/8/1943 Presidência de Juvenal
Lamartine
OBRAS
PÚBLICADAS
1921 1921 Noções da história e da geografia do município de
Açu
1933 1933 Leituras potiguares (coletânea e poesia)
2009 Leituras potiguares (ed.fac-similar) – Natal: Sebo
Vermelho 1940 1940 Educação e ensino (crônicas publicadas no jornal A
República)
1942 1942 O cruzeiro 1942 Boletim de educação
1955 1955 Vida e apostolado de Dom Joaquim Antônio de Almeida
2011 Vida e apostolado de Dom Joaquim Antônio de Almeida – 2. ed. fac-similar
271 Memória Acadêmica 1961 1961 O colégio Santo Antônio
1964 Os símbolos nacionais: o hino, as armas, o selo e a
bandeira nacional 1976 Os símbolos nacionais: o hino, as armas, o selo e a
bandeira nacional – 2. ed.
1967 1967 Rio Grande do Norte 1976 1976
O Vigário Bartolomeu Obras inéditas “… os livros que estão
inéditos ficarão aguardando o tempo que tudo destrói” (Antônio Fagundes, citado
pelo acadêmico Armando Negreiros no seu discurso de posse) História de
Canguaretama Notas sobre Canguretama As lutas entre o Brigadeiro e Antônio
Pereira de Brito Paiva Cento e vinte crônicas sobre educação Marcelo e sua casa
Dúvidas e dificuldades da língua vernácula
FONTE – LIVRO MEMÓRIA ACADÊMICA, DE LEIDE CÂMARA